SBP e editoras parceiras alertam para ação de golpistas que vendem material didático em Pediatria de modo irregular



A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta os médicos e a população em geral sobre a ação de golpistas que se apresentam como representantes da entidade para oferecer conteúdo exclusivo de atualização na especialidade e revendem cópias não autorizadas de material didático. De acordo com relatos enviados à instituição, os indivíduos voltaram a agir nesta semana, desta vez em Salvador (BA).

Diante dos riscos e prejuízos que podem ser causados, a SBP desautoriza qualquer venda feita em nome da entidade ou de seus funcionários e pede que os pediatras tenham cautela com ligações do mesmo tipo, com pedidos atribuídos a outras entidades médicas.

Em caso de abordagens indevidas, a entidade recomenda aos médicos que entrem em contato com a SBP ou com suas empresas parceiras – a Manole ou o SECAD – para checar qualquer informação suspeita, se possível com dados dos envolvidos (nomes, telefones ou e-mail) para providências. A SBP pede ainda que este alerta seja divulgado entre colegas de profissão, estabelecimentos de saúde e entidades médicas.

O alerta é importante, pois a SBP e as editoras parceiras não se responsabilizam por eventuais compras feitas com pessoas sem autorização, sendo que situações irregulares estão sujeitas às sanções e penas estabelecidas na Lei nº 9.610/98, que trata dos direitos autorais.

Segundo a SBP, os cursos livres, de atualização e os demais conteúdos em Pediatria são pela Manole Educação, que efetua suas vendas exclusivamente pelo site www.manoleeducacao.com.br, e pelo Sistema de Educação Continuada à Distância (SECAD), cujas operações ocorrem pelo endereço https://www.secad.com.br/ e por meio de representantes em algumas localidades.

As duas editoras comercializam apenas títulos próprios, nos quais constam a logomarca da empresa. A SBP destaca ainda que cursos desenvolvidos, em parceria com a Manole e o SECAD, têm uma sequência pedagógica impossível de ser reproduzida. Outro problema é que material pirata (irregular) não permite ao comprador realizar avaliação ou obter certificado com chancela em área de sua atuação.